top of page

Pedro Santos entrevista RiotMolotov


Cria de Madureira, Riot Molotov possui 21 anos de pura agressividade e irreverência. A cada som lançado dá pra ver muito bem essa carga, rajando letras cheias de ódio com rimas explícitas e debochadas. Seu repertório tem relação direta com a cultura punk, com pedradas tipo “DEGOLAR”, “FAKE ANTIFA” e “ZN KILLA”.

A artista da Zona Norte conversa com a Menó sobre seu mais novo EP, Enviada do Inferno, e um pouco sobre sua carreira:



— Por que Riot Molotov? Como surgiu o vulgo?



Riot Molotov existe desde que eu tinha meus 13 anos na época mais punk da minha vida. Riot vem de “revolta” e também do movimento punk feminista riot grrl, o molotov vem pelo fato da minha personalidade explosiva mesmo. Eu não levo desaforo pra casa, eu não consigo guardar algo pra mim ou ser falsa, então acabo explodindo.



— Quando começou a fazer música? Fale um pouco sobre o seu início de carreira.


Eu faço música desde 2020, sou DJ e como rapper comecei em 2021 me aventurando no hardtrap, queria ser a única mina do Rio de Janeiro fazendo um som pesado pois eu estava cansada de ver o que a cena daqui oferecia. Queria ver meninas mais agressivas e não cantando sobre roubar o macho dos outros.


— Acho difícil não pensar nas suas referências de metal e punk no seu som. Quais são as mais presentes na sua estética?


Eu diria que o punk com certeza, pois é o punk que me acompanha e acompanha minha personalidade, apesar de também gostar bastante de metal, minha musicalidade e personalidade é bem mais punk.

— Vejo que lançou um EP agora, Enviada do Inferno, que é inteiro feito no jersey club. Como foi fazer esse trabalho?



Enviada Do Inferno foi algo totalmente feito pensando em ser único e também dançante, algo que se toque até nas raves ou pra você treinar ouvindo. Mostrando todas as faces e versões de mim, eu sou agressiva mas também gosto de dançar. Nesse ep reuni violência, sentimentos pessoais e MUITA dança, foi como “vocês querem música sem gritar? tem aqui também, mas eu não vou mudar”.


— Se você pudesse mostrar um som seu da sua discografia para alguém que não sabe quem é você, que som você recomendaria e por quê?


Com certeza eu escolheria Assassina de Vadias, do ep Killa Most Wanted. Recomendaria falando “ouve e apenas sinta essa música”. Como todas as escritas são catárticas, é minha forma de não sair matando alguém e sim soltando todo esse ódio num microfone.

— Deixe um recado ou uma mensagem que queira falar para o pessoal que acompanha a Revista Menó.

Quero agradecer a Revista Menó pela oportunidade de estar aqui falando um pouquinho do meu trabalho, me acompanhem nas plataformas, pois vou estar lançando coisas únicas e originais, e sempre dando o meu melhor para diferenciar a cena brasileira. Eu vim para mudar TUDO.


A Revista Menó agradece pela confiança e deseja tudo de bom para o futuro da Riot Molotov. Siga ela no Instagram e ouça todos os sons nas plataformas digitais.


Insta da Riot: @riotmolotov

Direção e entrevista: Pedro Santos (@acordapedrinh0)

Revisão: Carlos Douglas (@cdouglasmartins)

Design: Iago Menezes (@visualbypivete)

65 visualizações

Posts Relacionados

Ver tudo
bottom of page