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O ensino de Filosofia segundo um Geógrafo

Atualizado: 13 de mai. de 2022

Por Romi Pereira


O ensino de filosofia está centrado na prática educativa ministrada pelo professor e na inter-relação do mesmo com os alunos. Essas relações de interação de professor e aluno ocorrem à necessidade do docente articular para obter as possibilidades da realidade vivida do discente.

O professor não deve intervir para acabar com os desejos e anseios do aluno, mais para libertá-los das correntes invisíveis que o cerca no seu cotidiano. Este artigo foi realizado com base em experiência vivida em sala de aula visando apresentar um panorama sobre as dificuldades enfrentadas no ensino de filosofia.

Podemos verificar que a formação inicial dos professores de filosofia é fundamental no desdobramento de sua prática, pois, como reflete Cerletti (2009), o professor de filosofia é construído dentro de uma academia e sob o processo de uma vida acadêmica, e é essa formação que, inicialmente, será o motor para a vivência em sala de aula, e não um fantasma a assombrá-lo, se a teoria for divorciada de sua prática, como pontua Ulhôa (1988).

Segundo Arendt (2016), a passagem das novas gerações pelas salas de aula não lhes possibilita fazerem parte, no futuro, de um espaço público compartilhado por outras pessoas que interagem através de relações harmoniosas. Consideramos ser oportuno pensar a construção de um ambiente favorável ao ensino filosófico, através da busca pela experiência da alteridade, por meio do conceito de Empatia proposto por Edith Stein (1964), e como consequência deste movimento em direção à experiência do Outro, possibilitar um ensino filosófico que motive os estudantes com o entusiasmo da vivência filosófica.

Propomos também, neste artigo, pensar sobre os avanços no ensino de filosofa, à luz do uso das novas tecnologias de informação e comunicação. Visto que, no contexto das relações sociais modernas, a internet é, ou se torna uma importante ferramenta na construção dessas novas vivências.



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