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06/04/2025, Segunda-feira, 17:18



Finalmente parei para refletir aqui no diário com o intuito de colocar as ideias no lugar. Deixei de escrever as pautas atrasadas por um momento para me dedicar à operação de ser um braço forte dentro da Menó e umas das tarefas foi a de recrutar mais pessoas para dentro dela.


Lembro que teve gente que falou comigo ano passado que tinha interesse na Revista e que agora existem mais nessa mesma vontade de expor o que fazem e o que sentem, mostrando interesse na revista.

Eu tenho um histórico de ser muitas vezes uma peça secundária que às vezes age como se fosse protagonista, e muito disso se deve à confiança que foi depositada em mim, o que me deixa lisonjeado ao mesmo tempo que me sinto sem um local próprio. Mas não creio que seja de todo ruim ter essa posição. O problema nasce quando não consigo me impor perante aos outros, demonstrando uma certa vontade de não ser transparente o tempo todo, e acredito que a maioria de nós passou ou passa por isso. Talvez a razão seja o trauma que a vida artística deixou em mim, pois eu sempre queria um holofote a cada passo que dou em alguma coisa.


Não é fácil admitir que o caminho que trilhamos precisa de desvios essenciais. Vendo de relance uma cena de “A Garota do Momento”, lembrei da frase de Chaplin que diz o carpe diem na sua essência.


Se a vida é como uma peça de teatro e não permite ensaios, então eu penso em estar por trás das coxias de uma outra forma; a Menó é esse lugar de atuação, já que experimentei um pouco dos bastidores na época em que estive a frente de algumas atividades na KLLMYHYPE.

A KLL foi uma ideia de um amigo que me chamou pra tomar forma, elaborando quadros para o canal no YouTube e músicas as quais remeteram a necessidade de se comportar como vanguarda no meio do som underground. Não sei se posso dizer que tenho saudade, só digo que foi muito importante pra mim.





E se você quer entender o que tô falando, eu vou aproveitar um dia e ter a oportunidade de escrever depois sobre tudo que fiz da melhor forma. Eu, desde que me entendo por gente, fui um cara disposto a jogar pelo coletivo e responsável por promover participações em projetos audiovisuais independentes. Lembro do meu primeiro de poesia, era fantástica a infinitude de chances de acessar alguns locais.


Cheguei a ir pruma festa só por ter feito em conjunto o “Rima em Verso". Enfim, são tantas histórias que gostaria de contar, mas vejo que é hora de continuar a soltar o que tenho guardado. Se você leu até aqui, tem meu sincero obrigado do fundo do meu coração.


Em breve, mais coisas pelo “Acorda Pedrinho”


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